Wednesday, October 31, 2007

JOGATINA - Mucha Lucha

Não sabia que nome dar pra essa sessão. Resolvi seguindo com as palavras esdrúxulas que costumo usar. São sempre palavras com uma cara de tia velha, ou de vó, enfim.
Me apresentaram esse joguinho do desenho Mucha Lucha. É pra jogar sendo o Pulga ou o cachorro. AAAAAI CARAMBAAA!!! Joga aí!

Mucha Lucha
"The Tooth of the Matter" - Tu amigo Rikochet ha desaparecido, parece ser que El Evil Dentista tiene algo que ver con todo esto. Realiza investigaciones para dar con él.

Tuesday, October 23, 2007

SACA SÓ - Papercraft



Papercraft nada mais é do que aqueles velhos brinquedos montados com papel. Na infância, nos anos 80, comprei muitos daquelas revistas com modelos pra montar. Será que hoje as crianças ainda brincam com isso??
Nas andanças pela rede descobri esse blog, só sobre paparcraft. O cara posta vários modelos e links pra outros sites sobre o assunto. Pelo que vi, alguns tem pra baixar a imagem, imprimir e montar. Algumas coisas são absurdas de bem feitas, não dá pra acreditar que sejam em papel, tipo esse Bumblebee dos Transformers, ou essa réplica de Chicago. Lá pelo meio dos arquivos tem uma máscara, um rosto totalmente tridimensional. Será que precisa de muita coordenação pra montar? Acho que não tenho paciência. Claro, tem algumas coisas mais quadradas, que parecem mais simples. Tipo a caveirinha amiga aí de cima. Alguns bonecos tem um design bem divertido, meio cartoon.

Monday, October 22, 2007

LOROTAS - Afinal, o que é filme B?

Transcrito de um post que criei no orkut, na comunidade Filmes B.
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=53891&tid=161768&start=1

Afinal, o que é Filme B?
Senti que deveria compartilhar algumas informações a respeito do que é realmente o filme B. Parece que todo mundo tem uma tendência a confundir filmes B com filmes de baixa qualidade, ou filme trash, splatter, gore,...No entanto isso é equivocado. Nem sempre filmes de baixo orçamento foram filmes mal feitos. A classificação em B surgiu durante a época áurea de Hollywood, anos 30 e 40, quando os grandes estúdios como a Paramount, a Warner e a MGM dominavam completamente o mercado cinematográfico dos EUA, impondo um monopólio com normas de distribuição opressoras. Nos anos 20, durante o crescimento dos mega estúdios, a bola da vez se tornou, além de produzir, ter cadeias de distribuição. Todos os grandes estúdios tinham suas distribuidoras, que empurravam aos cinemas a venda em pacotes fechados. Quem tivesse interesse em um ou dois títulos, era obrigado a comprar mais um monte de tralhas junto. Quem se dava pior eram os pequenos exibidores, com pouco dinheiro e com suas salinhas pequenas. Pra coisa ficar pior, os grandes estúdios tbém tinham suas suntuosas cadeias de salas exibidoras, oferecendo uma concorrência desleal.
Bem, com a Grande Depressão...
...devido à queda da Bolsa em 29, o negócio cinematográfico teve uma queda de forma geral. O público que antes era grande começou a sumir. Tanto produzir como exibir filmes ficou menos rentável. O chamariz para recuperar o público nos cinemas pobres e de periferia foi criar programas de sessões duplas, em que eram exibidos um filme de orçamento maior, o A, e um filme de baixo orçamento, o B, tudo pelo preço de uma sessão normal. Era uma forma de compensação ao público pois esse assistia a um filme A já defasado em um ou dois anos. A venda em lotes ainda existia, mas essas salas só conseguiam das distribuidoras refugos já exibidos em salas nobres, e ainda por cima as tranqueiras que lhes eram empurradas eram todas filmes de baixo orçamento. Para suprir esse nicho, os estúdios criaram divisões especializadas somente em filmes B, funcionando da mesma forma industrial dos filmes A. No entanto, muitos B não eram de baixa qualidade técnica, de atuação ou direção. Ao contrário, grandes obras foram produzidas. Obviamente, com menos dinheiro, os diretores precisavam se esforçar mais, inovar na linguagem, na dinâmica das tramas. O que se conhece hoje por filme Noir, por exemplo, não foi algo planejado para ter aquela estética de penumbra. Na real o que faltava às vezes era dinheiro pra uma boa iluminação.Outros estúdios pequenos se especializaram em produzir apenas filmes B - como a Republic e a Monogram, por exemplo - e vender seus filmes para distribuição através da estrutura dos grandões. Além de filmes, boa parte das produções era de seriados, com 12 ou 15 episódios curtos, alguns baseados em quadrinhos ou heróis do rádio - foram feito Flash Gordon, The Crinson Ghost, King of The Rocket Men, Batman – ou séries baseadas em um personagem, como Charlie Chan, o detetive chinês. Eram a alegria da piralhada nos matinés da tarde.
Outra característica era que o filme B...
...por ser um bônus, não podia ser muito cansativo e tirar a energia do público para a apreciação do filme A. Por isso, os B tinham geralmente tramas menos complicadas e mais superficiais. Sendo assim, os gêneros que melhor se adaptaram a esse tipo de produção foram terror, ficção científica, westerns, filmes de gangsteres e comédias. Dramas muitos densos não eram opção. Não é de se admirar, então, que surgissem os fantásticos cientistas loucos, com seus laboratórios cheio de parafernálias com raiozinhos e tubos de ensaio borbulhando, ou vilões querendo dominar o mundo, ou naves espaciais de papelão. Chegou então 1948, quando o governo americano deu um fim ao monopólio dos grandes. Nesse momento, a classificação em A, B ou qualquer outra coisa não teve mais sentido, pois acabaram as exibições duplas. Nos 50’s, o mercado se abriu e ficou mais fácil fazer filmes. Surgiram os drive-ins, o público adolescente estava fervilhando e a competição não era mais desonesta. Qualquer um, com algum, dinheiro podia filmar até no fundo do quintal. Nesse período começaram a pipocar insetos gigantes, invasões alienígenas(como o nosso amigo cabeçudo levando a mulher no canto dessa pág. - Invasion of the Saucermen de 57), monstros atômicos, tudo influenciado pela neura da Guerra Fria, do avanço científico descontrolado e do uso da Bomba no fim da II Guerra. Os grandes estúdios também apostaram nesses temas, inclusive investindo grandes verbas. Estranhamente, suas produções - como Guerra dos Mundos da MGM, por exemplo – continuam sendo incluídas no balaio dos “filmes B”. É o estigma que ainda hoje as persegue. Talvez o critério mais forte para esse agrupamento equivocado seja a “precariedade” dos efeitos. Pois bem, mas quem disse que eram precários? Talvez na época fosse o que de mais moderno pudesse existir. É óbvio que para nós, que hoje assistimos um Senhor dos Anéis totalmente digital, monstros em stop-motion, discos voadores de pratos de sopa ou lápides de papelão (Ed Wood, que Deus o tenha) são visivelmente ridículos.
O fato é que...
...filmes de baixo orçamento continuaram sendo feitos - passando pela blackexploitation, pela sexploitation, pelos filmes de surf dos anos 60 e etc - e ainda são até hoje. Talvez a facilidade de produção e a grande quantidade é que tenham começado a atentar contra a qualidade. O que se nota atualmente é a tendência de que o trash tomou conta. Assim, filme B passou a ser sinônimo de qualquer produção barata e mal feita.Outra coisa interessante é que, se analisarmos a coisa levando em consideração os gêneros (não estou falando em qualidade), hoje em dia também teríamos muitos “filmes B” de orçamentos altíssimos. O que é Alien, se não um filme de monstro espacial (tanto é que foi inspirado em It - The Terror from Beyond Space, de 1958)? Indiana Jones é extremamente inspirado nos seriados de aventura dos anos 30. Independence Day é a velha história de invasão alienígena e da reação humana contra a dominação (tal como em Guerra dos Mundos, de 1953).O que importa é que, baratos ou caros, toscos ou bem feitos, para quem gosta, esses filmes são puro entretenimento. Se tornam até Cults. São recheados de todo o lixo cultural que o pós-modernismo oferece, mas quem se importa? Quem se importa são os desavisados que vão assistir sem ter a real noção de qual a proposta da coisa. Não é emocionar, não é ser algo “cabeça”. É puramente divertir. Bom, escrevi pra caramba, mas espero ter contribuído em alguma coisa. É que gosto do assunto. Estudei sobre isso durante dois semestres pra minha monografia de conclusão da faculdade. Se alguém se interessar em ler algo a respeito, tem um livro chamado A Outra Face de Hollywood – Filme B, do A. C. Gomes de Mattos, editora Rocco.
Resumindo toda essa ladainha...
...eu achei importante esclarecer a diferença entre filme trash e B. Não são sinônimos. O termo Filme B é que passou a ter um significado pejorativo, em função de todo esse processo que a indústria passou. Na prática, nem se pode dizer que hoje sejam feitos filmes B, pois isso foi a 70, 60 anos atrás, como uma exigência de mercado. O que existem hoje, sim, são filmes de baixo orçamento. E baixo orçamento pro padrões atuais de Hollywood pode ser algo como 10, 20 milhões de dólares. Esses filmes podem ser trash ou não ser. A verdade é que até blockbusters milhonários podem ser trash. A questão é relativa.

Sunday, October 21, 2007

SACA SÓ - Não entendeu? Ficou na dúvida?

Às vezes o cara esquece que nem todo mundo conhece as coisas de que estamos falando. Sei lá, meio consequência da internet. Só porque encontramos tudo sobre qualquer assunto não quer dizer que mais pessoas saibam fazer isso. Daí vira um blog que só o dono entende. Bom, vou tentar não ser tão vago daqui pra frente, e já começo colocando alguma coisa sobre nomes que citei nos posts até hoje.
Bem lá no começo, em uma das camisetas, aparece o carro do Besouro Verde, o Black Beauty. Assistiu Kill Bill? lembra das máscaras negras dos 88 Malucos? E da música que toca quando a Noiva chega de avião em Tóquio? Acha que saiu de onde?
Além disso, pra quem curte o Bruce Lee, o Besouro Verde (Green Hornet) foi o primeiro trabalho do mestre do kung fu nos EUA, fazendo o papel de Kato.
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Green_Hornet
http://www.teletronic.co.uk/greenhornet.htm
http://www.fiftiesweb.com/tv/green-hornet.htm

Rocketeer, citado em um dos posts pra baixar HQ, história em quadrinhos que se passa nos anos 30, em meio à época de ouro dos aviões do pré-II Guerra, com cara de Hollywood clássica, nazistas, gangsteres, pinups boazudas, ficção científica, aventura, etc.
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Rocketeer

Will Eisner, a maior lenda dos quadrinhos. Enquanto muita gente se viu na merda porque perdeu os direitos sobre os personagens que criaram (até mesmo depois de mortos, gerando causas judiciais pras famílias), esse cara sempre soube se proteger. Mestre, nos anos 40 criou o Spirit, e nos anos 70, criou o que se chamou de Graphic Novel, praticamente criou muita coisa que se usa na linguagem das HQs. Morreu em 3 de janeiro de 2005, com 88 anos. Que Deus o tenha.
Muitos trabalhos dele estão sendo lançados no Brasil pela Editora Devir. http://www.devir.com.br/hqs/willeisner.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Will_Eisner
http://en.wikipedia.org/wiki/Will_Eisner
http://www.willeisner.com/
http://www.angelfire.com/art/wildwood/ (site sobre o Spirit)

Friday, October 19, 2007

RABISCOS LEGAIS - Benício





Fiquei sabendo da campanha que a Picadilly está fazendo de uma linha chamada Lolita, que tem ilustrações do Benício. Pra quem não sabe, esse fera era responsável pela maioria dos pôsteres de filmes nacionais na década de 70, além de painéis gigantes nas fachadas de vários cinemas, capas de livrinhos pulp, e etc. Ficou conhecido como mestre das pin-ups. Ano passado saiu um livro dele, "Benicio - Um perfil do mestre das pin-ups e dos cartazes de cinema", que com certeza ainda deve ter à venda. Tem uns links sobre ele

SACA SÓ + RABISCOS LEGAIS - Vários links lucha libre




Troço viciante. Muitos links legais.
Pra comprar máscaras e outras bugigangas mexicanas:
Esse é muito legal:
Dentro do mesmo:
Quadrinhos do Santo
Animação e mais imagens no blog:
Site do personagem Sonambulo, do cara que fez esse livro aí de cima, Rafael Navarro:
http://www.sonambulo.com/ Esse cara trabalhou na produção do desenho Mucha Lucha.

Wednesday, October 17, 2007

RABISCOS LEGAIS - Guy Davis





Quando achei este link e vi o desenho achei que já conhecia. Realmente, esse cara, Guy Davis, fez uma minissérie do Quarteto Fantástico, "Unstable Molecules", sobre a suposta "família real" que teria inspirado a criação da família de super-heróis da Marvel. Já desenhou também para o título Sandman Mystery Theatre da DC, e atualmenta faz o gibi da B.P.R.D., o birô de investigações paranormais onde trabalha o Hellboy, com personagens do Mike Mignola. Na carona também descobri uns desenhos dele neste site do canal americano TCM, o Turner Classic Movies, em que ele cria as "cenas perdidas" de vários filmes B antigos. E pra variar, olha aí no meio o que parece uma capa de uma HQ sobre Lucha Libre Mexicana.

Wednesday, October 10, 2007

RABISCOS LEGAIS - Al Rio


Só essa Canário Negro e essa Mary Marvel já dizem tudo.

RABISCOS LEGAIS - Terry Beaty

Este cara desenha na mesma linha dos traços do Bruce Timm, o que costumam chamar de traço Adventures, ou Animated. No site tem algumas outras ilustrações legais, com estilo mais realista, que ele fez pra uma revista sobre filmes de monstros, tipo esta com o Vincent Price (pra quem não sabe, a risada de Thriller, do Michael Jackson).

Sunday, October 07, 2007

RABISCOS LEGAIS - Hey Oscar Wilde! It’s clobberin’ time!!!



Ééé, Oscar Wilde, tá na hora do pau!!! Que isso? O Coisa do Quarteto Fantástico metendo uma porrada em Dorian Gray? Não. É esse site que mostra desenhos de vários nomes conhecidos dos quadrinhos e outros ilustradores fazendo as suas versões de personagens da literatura clássica, de pulps, etc, ou de autores clássicos. Tem esses de cima, por exemplo, Bruce Tim e e seu retrato do Lovecraft, autor de clássicos de terror, ou Adam Hughes (um dos melhores capistas dos gibis da Mulher Maravilha) e sua versão pro Raymond Chandler, escritor de histórias noir e detetives nos anos 40. Cada postagem tem também um link pra ler mais sobre o artista, o personagem ou escritor. Recomendo!

ZOEIRA - Los Elasticos




Pois é, a bosta do Fantàstico às vezes mostra algumas coisas legais. Estava no banho e minha namorada veio correndo falar que a Regina Casé, com aquele quadro dela que vai nas periferias das cidades, estava na Cidade do México e a matéria toda foi sobre a cultura da Lucha Libre. Não consegui ver, mas ela falou que um dos luchadores que apareceu tinha uma banda de surf anos 50/60, a Los Elasticos. Bom, fui procurar e eis que aparece o My Space das figuras. http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=26666331
Ainda estou investigando, mas parece a mesma linha Los Straitjackets, com um plus a mais: uma bela integrante feminina, Chica Elastica, se rebolando em um shortinho e bustiê mínimos. Eles tem vários vídeos no you tube. É só procurar. Saiu também uma matéria aqui nessa revista http://www.hagaselalucha.com/elasticos.html